Em 1990 o Autódromo
José Carlos Pace foi novamente entregue à população paulistana, há quem diz
brasileira, porém o que se vê parece que a obra nunca acabou.
Sabe aquela reforma que
fazemos em nossas residências, aquelas que começam como pequenos reparos e
acabam quase demolindo e construindo outro imóvel no lugar? Bem, parece que o
autódromo paulistano não foge a essa “regra”.
Há quem diz que o
dinheiro já gasto em décadas com reformas, acabamentos, demolições,
reconstruções, tira, põe, monta e desmonta, se construiria um novo autódromo
com todo o seu aparato moderno e de primeiro mundo.
Se a F-1 movimenta
milhões de reais na cidade de São Paulo, alguém já se perguntou o valor que
fica para ser usado no autódromo?
A bola da vez em 2017,
não está apenas nas estruturas para receber o público ou a infindável reforma
dos boxes e paddock, agora é na pista.
A então recém apelidada
de “curva mortal” do Café, isso mesmo, aquela que já vitimou pilotos de carros
e de motos(para alguns, culpa única e exclusiva da curva).
Se antes colocaram uma
chicane mal desenhada, mal orquestrada e pessimamente construída, hoje estamos
fazendo o que???? exatamente, reformando.
Ouvi a opinião de
vários pilotos que por ali costumam passar, se não acima dos 200 km/h, é bem
próximo dessa velocidade e foi quase unânime, que em qualquer tipo de disputa
ali, alguém sairá perdendo e não será apenas a posição. Variáveis desde o
piloto desgarrar e rolar barranco abaixo de volta à curva “Bico de Pato”, até ir de cara para o muro da parte de fora da
curva do “Café”.
Outra alteração no
traçado é a reforma do traçado da
curva “Bico de Pato”.
Alguns dizem que irá
deixar o traçado mais rápido, outros que estão tirando o charme da pista,
outros que estão extirpando o traçado mais uma vez, prefiro dizer que é mais
uma reforma desnecessária.
Espero que, pelo menos,
algumas das perguntas aqui feitas sejam respondidas e que “jornalistas”, que
nem habilitação para dirigir carrinho de mercado tem, parem de aplaudir certos
absurdos.
Por: Alexandre Cronhal
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